82º Grupo Visitante do Exterior

Em meio às folhas verdes e frescas da primavera, o 82º Grupo Visitante do Exterior chegou à Coreia com sorrisos radiantes de esperança. Após celebrar a Páscoa e até a Santa Convocação do Dia da Ressurreição, prepararam-se para a viagem com gratidão e para oferecer glória e graça ao Pai e à Mãe celestiais, que vieram a uma terra distante no Oriente para restaurar a verdade da salvação, a Nova Aliança. Um total de 90 membros de nove países — Estados Unidos, Canadá, Peru, México, Hungria, Finlândia, Rússia, Croácia e República Tcheca — participaram do programa de duas semanas, de 24 de abril a 8 de maio.

A Mãe celestial acolheu calorosamente os membros, a maioria dos quais visitava a Coreia pela primeira vez, e fortaleceu sua fé com atenção meticulosa e consideração atenciosa. Durante toda a visita, a Mãe enfatizou o profundo amor que o Pai nos concedeu em sua primeira e segunda vinda. Ela lembrou repetidamente aos membros o amor do Pai, que veio à terra e se sacrificou até a morte pela salvação da humanidade. O Pai esperava fervorosamente que eles compreendessem profundamente esse amor e o praticassem com devoção, guiando a geração atual, faminta por amor, à verdade. Quando a Mãe disse: “Vamos entregar o amor e o evangelho de Deus não apenas para seus próprios países, mas também para as nações vizinhas, levando bênçãos a muitas pessoas”, todos os membros responderam em voz alta: “Amém!”.

O Pastor-Geral Kim Joo-cheol enfatizou que, embora os membros viessem de culturas e origens diversas, eles eram uma só família dentro do Pai e da Mãe. Ele os encorajou a viver cada dia com significado, ansiando pelo futuro brilhante preparado para os filhos de Deus. Ele também incutiu uma visão: “Vamos nos orgulhar como filhos do Espírito e da Noiva, que são os Salvadores desta época, e abrir um futuro brilhante para nós mesmos e para toda a humanidade, anunciando Deus, que é a luz, ao mundo inteiro”.

Com o caloroso abraço da primavera, o grupo visitante criou memórias preciosas. Visitaram as igrejas locais em Seul, onde a Mãe cultivava o campo do evangelho, bem como as cidades de Suwon e de Daejeon, onde testemunharam o progresso do evangelho da Nova Aliança. Também visitaram o Museu de História da Igreja de Deus e refletiram sobre o sacrifício dos Pais celestiais, que lançou as bases para o desenvolvimento do evangelho. Eles visitaram a Vila Folclórica Coreana e o Observatório Sky de Seul para aprofundar a história e a cultura da Coreia, a terra da segunda vinda de Cristo, e explorar a obra do evangelho do Pai e da Mãe. Visitaram também a Exposição “Visões da Mídia”, a Exposição “Sinceridade: Recitando o Pai” e a Exposição de Literatura e Fotografia “Nossa Mãe”. No evento, realizado antes do Dia dos Pais Celestiais, mais de 20.000 membros coreanos compareceram. Os membros visitantes vivenciaram o profundo amor da família celestial formada por meio da Nova Aliança. Membros da América do Norte e Central subiram ao palco para glorificar a Deus em uma apresentação conjunta com a Orquestra Messias e o coral coreano.

O irmão Andrew Patton (de Riverside, CA, EUA) disse: “Ouvi dizer que na Coreia, maio é o Mês da Família porque inclui o Dia dos Pais. Sou muito grato por estar aqui em um momento tão significativo para expressar minha gratidão à Mãe celestial. Onde quer que fôssemos, pude sentir o amor sincero e o caloroso acolhimento dos membros coreanos. Quero compartilhar esse amor com todos ao voltar aos Estados Unidos”. “Pude sentir que o coração da Mãe, que se importa apenas com seus filhos, está cheio de amor”, disse o irmão Tomas Jiricny (de Praga, República Tcheca). “Farei o meu melhor para cuidar e encorajar meus irmãos, assim como a Mãe”, acrescentou.

Ao final do evento e da conclusão de todo o itinerário, o grupo visitante partiu do Aeroporto Internacional de Incheon com a sincera determinação de salvar muitas almas não apenas em seus próprios países, mas também em nações e cidades vizinhas, e de oferecer cravos de gratidão aos Pais celestiais.

Evento Comemorativo do Dia dos Pais Celestiais

Nos dias 4 e 7 de maio, o evento comemorativo foi realizado no Instituto de Treinamento Okcheon Go&Come, na presença de membros detentores de título e posição, em antecipação ao Dia dos Pais Celestiais. Aproximadamente 20.000 pessoas, incluindo os ministros pastorais coreanos e o grupo visitante do exterior, compareceram e celebraram a graça do Pai e da Mãe celestiais durante os dois dias.

A Mãe expressou sua sincera gratidão aos membros que se dedicaram a salvar almas seguindo a vontade do Pai celestial: “Nesta época em que o amor está esfriando, vamos espalhar o amor em Sião e por toda a sociedade, abraçando nossos semelhantes e guiando muitas pessoas a Deus”. O Pastor-Geral Kim Joo-cheol também pregou um sermão, destacando: “Com base no novo mandamento, ‘Amai-vos uns aos outros’, unamo-nos em harmonia e abramos o caminho para o reino dos céus, onde ninguém se sinta sozinho” (Jo. 13:34-35, 1Co. 13:1-13, 1Jo. 4:4-8, Rm. 13:8-10).

Em seguida, apresentou-se o espetáculo preparado em conjunto pelos membros da fé da Coreia e do exterior. Iniciando com uma dança elegante que retratava o glorioso reino dos céus, houve também a ária “Lascia Ch’Io Pianga (Deixe-Me Chorar)”, da ópera 〈Rinaldo〉 de Händel, o “Dueto das Flores”, da ópera 〈Lakmé〉 de Delibes, e a interpretação coral da canção coreana “Coração de Mãe”. Por meio dessas apresentações culturais de alto nível, os participantes exaltaram o amor do Pai e da Mãe celestiais e compartilharam profunda emoção. Uma banda marcial, ao mesmo tempo disciplinada e dinâmica, juntamente com uma guarda de honra, representava simbolicamente o ímpeto imparável do evangelho, que se espalha poderosamente por todos os cantos da aldeia global.

Ao final do evento, foi exibido um vídeo especial que iluminou os 37 anos de história do evangelho do Pai celestial. Ao longo da história coreana moderna e contemporânea, marcada pela Guerra da Coreia e pela fome do pós-guerra, até o milagre do Rio Han, os passos do Pai foram refeitos, enquanto ele se dedicava exclusivamente a buscar e salvar seus filhos perdidos. Os participantes, derramando lágrimas de emoção, renovaram seus corações em sua determinação de “levar o amor supremo do Pai a toda a humanidade”.

Entrevista do 82º Grupo Visitante do Exterior

No México, existe a palavra “apapacho”, que se originou de uma língua indígena. Tem como significado “abraçar alguém com o coração e confortá-lo”. Como recebi tanto amor de Deus, quis apoiar calorosamente meus irmãos e irmãs de vários países durante minha estadia na Coreia, mas, no final, fui eu quem recebeu todo o amor. Foi realmente um apapacho.
A Mãe estava sempre presente e cuidava de nós, seja durante o culto, nas refeições ou em qualquer situação. Os membros coreanos também nos receberam com muita sinceridade, tanto no aeroporto quanto em qualquer lugar que fomos. Mesmo sendo a primeira vez que nos encontramos, pude sentir o amor em seus olhos. Cada momento estava repleto do amor da Mãe.
Neste evento, quando cantamos a música coreana “Coração de Mãe”, a letra, “Abrindo mão até da própria carne e dos ossos, sem poupar nada por seu filho por toda a vida”, tocou meu coração profundamente. Até agora, pensei em todos os momentos da minha própria perspectiva, concentrando-me em mim mesma. Mas quando voltar ao México, quero compartilhar com os membros de lá o amor da Mãe que recebi aqui. Da próxima vez, espero voltar à Mãe como alguém de quem posso me orgulhar por cuidar de nossos membros e apoiar seu crescimento espiritual. Yael Martinez, da Cidade do México, México

Foi uma experiência tão valiosa que eu estaria disposto a abrir mão de tudo o que tenho para voltar. Isso porque, estar com a Mãe me permitiu refletir profundamente e adquirir muita compreensão.
Na minha área de atuação, que envolve assuntos governamentais, frequentemente trabalho com pessoas de diferentes setores para coordenar e implementar diversos projetos. Embora ajudar a sociedade e os cidadãos seja gratificante, também pode ser avassalador, e tenho tido muitas preocupações. Através desta visita, a Mãe me mostrou pessoalmente o que deveria estar no centro do meu coração: o amor. A Mãe está incansavelmente trabalhando muito por seus filhos ao redor do mundo. Embora o que eu faça não seja nada comparado a isso, a Mãe me confortou e disse que oraria por mim. Acredito que o amor da Mãe me apoiará e se tornará a força para ajudar muitas pessoas física e espiritualmente.
O amor não é algo que apenas eu preciso. É algo que o mundo inteiro precisa. Quando temos amor, aqueles que estão no poder podem usá-lo da maneira mais correta, e as pessoas serão capazes de cuidar e ajudar outras em um mundo materialista, e serão capazes de criar o mundo que Deus deseja. Posso ser insuficiente, mas quero me tornar uma força para espalhar esse amor. Francis Paredes, de Faucett, Peru

Hoje, em muitos países, o valor e o vínculo familiar estão sendo rompidos. As famílias se reúnem com menos frequência, e o mesmo acontece na Croácia. É por isso que o mundo precisa do amor de Deus. Isso porque o amor tem o poder de unir as pessoas.
Depois de receber Deus, mudei muito. Ao guardar os mandamentos de Deus e aprender seus ensinamentos, meu coração se tornou muito mais brando e me tornei menos impulsivo. Os membros em Sião me deram um bom exemplo. Certa vez, quando eu estava doente e descansando em casa, alguns membros foram me visitar e trouxeram sopa de algas e laranjas. Minha mãe viu aquilo e disse: “Vocês devem ser pessoas boas para cuidar de outras pessoas assim”, e os elogiou. Pouco tempo depois, ela renasceu como filha de Deus.
Espero que muitas outras pessoas possam receber as mesmas bênçãos que nossa família. Para que isso aconteça, preciso ter ainda mais amor. Compreendi e aprendi muitas coisas estando com a Mãe na Coreia. Ao ver a Mãe, que ouve atentamente cada membro, refleti sobre como eu desistia rapidamente quando encontrava alguém que não aceitava a verdade. Eu pensava que era o orgulho que os impedia de chegar ao Deus verdadeiro. Mas não penso mais assim. Se eu estiver cheio do amor da Mãe, serei capaz de influenciá-los com uma fé que nunca desiste. Quero espalhar esse amor a todas as pessoas na Croácia. Ivan Ozegovic, de Zagreb, Croácia

Na exposição “Sinceridade: Recitando o Pai”, havia uma peça sobre um pai que era agricultor. Vê-la me lembrou do meu próprio pai. Ele viveu como agricultor e cozinheiro para garantir que fôssemos bem alimentados e crescêssemos saudáveis. Muitas pessoas esquecem o amor paterno quando falam do amor materno. Mas esses dois tipos de amor se complementam verdadeiramente quando se unem.
Durante meu tempo na Coreia, recebi uma quantidade enorme desse amor. Quando a Mãe me abraçou forte e os membros coreanos nos acolheram, senti como se meu coração estivesse sendo curado. No evento realizado no Instituto de Treinamento Okcheon Go&Come, senti-me repleto de amor e felicidade. Senti que era uma pessoa muito valiosa. Foi uma experiência incrível, que me fez querer compartilhar esse amor com mais pessoas. Embora eu tenha muitas deficiências, acredito que posso compartilhar esse amor com os outros porque o recebi dos Pais celestiais. Agora, pregarei o evangelho com mais diligência para encontrar nossos irmãos e irmãs perdidos. Adonuris Annamari, de Helsinque, Finlândia

Durante minha estadia na Coreia, eu me perguntava: “Quando recebi outros em Sião, eu os tratei da mesma forma que esses membros nos tratam? Fui gentil e atenciosa como eles?”.
Muitos membros coreanos nos receberam, cuidaram da nossa alimentação e acomodações e prestaram muita atenção até nos mínimos detalhes. Tenho alergia a glúten, mas nunca tive problemas para comer graças à consideração atenciosa deles. Eu sabia que havia quase 100 pessoas no grupo visitante, o que significava que havia inúmeras coisas a considerar. Então pensei: “Eles realmente não precisam se esforçar para ajudar alguém como eu”, mas o cuidado deles tornou a experiência profundamente especial. Saber que o cuidado deles vinha do coração da Mãe tornou tudo ainda mais tocante e significativo. Senti o amor da Mãe em todos os lugares e em cada um deles.
Espero que eu também possa encontrar em mim esse tipo de amor que serve os outros com amor. Se alguém me visse e sentisse o amor da Mãe, como seria alegre e gratificante. Laura Barnett, de Manhattan, Nova York, EUA

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