Memórias com a Mãe

Lee So-yeong de Hwaseong, Coreia

5,370 visualizações

No inverno passado, minha mãe veio me ver nos EUA. Eu a encontrei, pela última vez, há sete anos. Fiquei muito feliz em fazer tudo com ela desde manhã até a noite. Três meses se passaram rapidamente e chegou o dia de nos separarmos. Tive vontade de chorar no aeroporto, então apenas sorri e acenei um adeus para ela. Quando voltei para casa e vi o quarto vazio sem ela, comecei a chorar. Lembrei-me de que ela me dava água morna, tomates, bananas e ovos todas as manhãs, e que caminhávamos juntas pela vizinhança para fazer exercícios à noite.

“Brotos novos cresceram de uma árvore que parecia morta.”

“Essa casa está quase pronta.”

Mesmo agora, quando estou andando sozinha, murmuro, como se estivesse conversando com minha mãe enquanto caminho ao lado dela. Lembro-me de quando ela viu artemísias criadas por uma vizinha e disse que não entendia por que não as comiam. Então, às vezes eu tiro algumas fotos das flores amarelas brotaram nas artemísias que cresceram como árvores. Essas memórias com a minha mãe estão por toda parte.

Apenas com essas poucas lembranças sinto muito a falta dela. Porém, quanto mais lembranças do céu devem ter sido acumuladas por um longo tempo? A Mãe celestial também deve estar derramando lágrimas de saudade hoje, valorizando as lembranças de amor que ela fez com seus filhos no céu.