Antes que se estabelecesse rei em Israel, Eli era líder do povo e sumo sacerdote, ele tinha dois filhos, Hofni e Fineias. Os dois filhos também tinham o título de sacerdotes, seguindo seu pai. Contudo, eles se atreveram a menosprezar a oferta de Deus ao tomar a carne antes de oferecer o sacrifício a Deus. O rumor sobre os dois filhos, que esqueceram a sua posição de sacerdotes e cometeram maldades, se espalhou por todo o Israel.
Ao escutar isto, Eli disse seriamente a seus filhos:
“Filhos, parem de fazer o mal. Se um homem pecar contra outro, Deus o julgará; mas se um homem pecar contra Deus, quem intercederá por ele?”.
Mas eles não se arrependeram dos seus erros nem deram as costas para as suas maldades. No final, os dois filhos malvados de Eli que ignoraram as constantes advertências de Deus e não se desfizeram de suas maldades, morreram no mesmo dia. Pelo contrário, a Samuel, que temia a Deus com todo o seu coração, foi concedida a missão celestial como o último juiz de Israel.
Na verdade, o sacerdote Samuel, que ungiria mais tarde o rei Davi, não nasceu de uma família de sacerdotes. Ele foi um homem consagrado a Deus porque sua mãe Ana fez um voto. Então, por que a graça de Deus não foi concedida aos dois filhos de Eli igual como foi a Samuel? O fato de terem nascido em uma família de sumo sacerdote ungido com o santo óleo era suficiente para que recebessem a bênção de Deus. Apesar disto, eles foram destruídos porque não temeram a Deus e acumularam muitos pecados.
Mesmo que um homem esteja numa posição abençoada, se não temer a Deus e o desprezar, o protagonista que Deus abençoa pode ser substituído a qualquer momento.
“Aos que me honram, honrarei, porém os que me desprezam serão desmerecidos.”
Nosso resultado será de acordo com o princípio declarado por Deus.