Dezenas de dias se passaram desde que Moisés subiu ao monte Sinai para receber os dez mandamentos. Os israelitas, que esperavam que ele descesse, correram para Arão e lhe pediram para fazer alguma coisa. “Faze-nos deuses que vão adiante de nós!”.
“Quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido.”
Arão prosseguiu com o que eles pediram para acalmá-los.
“Tragam ouro.”
Ele tomou o ouro que o povo tinha trazido e fez dele um bezerro fundido. O povo ofereceu holocaustos e trouxe ofertas pacíficas diante do bezerro de ouro. Depois, eles dançaram e se levantaram para se divertir.
Moisés foi o profeta que corajosamente foi a Faraó, rei do Egito, para pedir-lhe que libertasse os israelitas, dividiu o mar Vermelho com um bordão para fazê-los andar em terra seca e até mesmo viu Deus face a face quando desceu em sua majestade. Já que aquele grande homem esteve ausente por um longo tempo, os israelitas ficaram ansiosos. Eles temiam morrer no deserto onde seu líder havia desaparecido e até ameaçaram Arão para fazer um ídolo.
Aqui está algo que os israelitas negligenciaram: Moisés era apenas um profeta que Deus designou e quem guiava toda a obra da salvação foi Deus. Não apenas por quarenta dias enquanto Moisés permaneceu no monte Sinai, mas também durante os quarenta anos no deserto, Deus nunca os deixou nem por um momento. Mais uma vez, podemos aprender com a destruição daqueles que não olharam para Deus no deserto. Devemos ter fé e confiança somente em Deus, não importa em que situação nós estamos.