A Páscoa e a verdade da salvação

24,818 visualizações

Atualmente, o mundo está sofrendo pela seca espiritual sem escutar a palavra de Deus, e pelos desastres desenfreados (Am. 8:11, Jr. 44:23). Contudo, alguns negam a palavra de Deus e insistem: “A Páscoa da Nova Aliança não é a verdade da salvação”, e: “Portanto, não precisamos celebrá-la”.

Jesus repreendeu aos escribas e fariseus, que eram como os líderes religiosos naqueles dias, por sua hipocrisia, e disse que o conhecimento dos segredos do reino dos céus não era concedido a eles. Inclusive agora, há pessoas como eles que afirmam crer em Deus, porém não compreendem corretamente a vontade de Deus. Já que a Bíblia diz que o povo de Deus está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento, se não conhecerem a palavra de Deus e não a obedecerem, não poderão evitar ir em direção ao caminho da destruição (Ref. Os. 4:6, Is. 9:16, Mt. 23).

A Páscoa, a verdade da salvação, iluminará mais brilhantemente na época dos desastres. Deus nos ensinou que a Páscoa é um estatuto perpétuo e que devemos celebrar esta Páscoa a grande escala. Primeiro, compreendamos que a palavra de Deus é absoluta, uma promessa inquebrável de salvação, e compreendamos completamente através das palavras da Bíblia, quão preciosa e boa é a verdade dada por Deus.

A Bíblia vista desde a perspectiva da vida eterna

O universo criado por Deus é um mundo infinito. Se alguém contar uma estrela a cada segundo, levará mais de 6.000 anos para contar as estrelas apenas na galáxia aonde pertencemos. Há aproximadamente 200 bilhões de galáxias no universo. Este é apenas o número de estrelas que foram descobertas pelos cientistas. Considerando o número de estrelas que os cientistas não puderam descobrir, haverá um número imensurável e infinito de estrelas no universo.

Um segundo em nosso mundo é igual a 300 trilhões de anos no mundo das partículas. Segundo os cientistas, a Terra tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos, e o universo tem cerca de 15 bilhões de anos. 300 trilhões de anos é um tempo quase infinito, no qual esse evento pode ser repetido dezenas de milhares de vezes.

Um segundo, que é simplesmente um piscar de olhos no mundo humano, é 300 trilhões de anos no mundo das partículas. Portanto, desde o ponto de vista das partículas, o mundo humano nunca poderia ser compreendido. Da mesma forma, desde a perspectiva do mundo humano, não pode ser compreendido o mundo de Deus, que é o mundo espiritual. Essa é a razão pela qual Deus deu a Bíblia aos seres humanos. Como as distantes estrelas do universo não podem ser observadas claramente sem um telescópio, assim nem o reino de Deus pode ser visto, exceto através da Bíblia.

O reino dos céus, que é o mundo angélico aonde iremos, é um mundo onde não há limite de tempo-espaço e que durará “para todo o sempre, de eternidade em eternidade” (Dn. 7:18). Os seres humanos estão destinados a morrer, sendo confinados pelas barreiras do tempo e do espaço. A fim de nos guiar ao eterno reino dos céus, Deus desejou nos dar a vida eterna.

A vida eterna pode ser dada somente por Deus. Para dar aos seres humanos o maior presente de todos chamado vida eterna, Deus escreveu a Bíblia e veio pessoalmente a esta terra com este presente.

“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida.” Jo. 5:39-40

“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” Jo. 10:10

Jesus indicou exatamente como devemos olhar a Bíblia. Alguns pensam que a Bíblia é apenas um livro que ensina ética e moral. Porém, o mais importante que temos que obter na Bíblia é a vida eterna. Portanto, devemos ver a Bíblia desde o ponto de vista da vida eterna.

Se não considerarmos absoluta a palavra de Deus escrita na Bíblia, nunca poderemos alcançar a vida eterna. Para obter a vida eterna, devemos conhecer corretamente a Deus que nos dá a vida eterna e ir a ele. Contudo, os judeus não creram na Bíblia, por isso não puderam compreender a Deus quando veio a eles; rejeitaram a Deus porque veio em carne; e olhando-o com descrença e com olhos duvidosos, ao final cometeram o pecado de crucificá-lo.

A Nova Aliança estabelecida para nos dar a vida eterna

A última parte da Bíblia conclui que não devemos adicionar nem tirar das palavras de Deus, que é a fonte da vida eterna.

“Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro.” Ap. 22:18-19

As palavras implicam que se ensinarmos as pessoas com o que foi adicionado ou tirado dos ensinamentos da Bíblia, receberemos as pragas e, além disso, perderemos o privilégio de entrar no reino de Deus. Isto significa que devemos seguir cada ensinamento da Bíblia exatamente segundo o que está escrito.

“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” Jo. 13:15

Jesus estabeleceu pessoalmente um exemplo do que devemos nos esforçar, a fim de obter a vida eterna sem adicionar nem tirar algo da Bíblia. Entre os exemplos de Cristo, vejamos o seu exemplo de celebrar a Páscoa.

“Chegou o dia da Festa dos Pães Asmos, em que importava comemorar a Páscoa. Jesus, pois, enviou Pedro e João, dizendo: Ide preparar-nos a Páscoa para que a comamos. […] E, indo, tudo encontraram como Jesus lhes dissera e prepararam a Páscoa. Chegada a hora, pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos. E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento.” Lc. 22:7-15

Os quatro Evangelhos da Bíblia, que descrevem as obras dos doze apóstolos com Jesus Cristo, dedicam um grande espaço a uma cena cheia de graça: Jesus e os apóstolos celebrando a Santa Ceia da Páscoa. Precisamos ver esta cena cuidadosamente, como um exemplo de Cristo.

Pedro e João, e todos os discípulos de Jesus celebraram a Páscoa. Nenhum deles rejeitou guardá-la dizendo: “A Páscoa não precisa ser celebrada e por isso eu não a guardarei”. Além do mais, foi Jesus quem desejava guardar a Páscoa com os seus discípulos e os instruiu para que preparassem a Páscoa. O propósito da vinda de Jesus a esta terra foi para redimir os seres humanos dos pecados e para guiá-los ao caminho da salvação eterna. E Jesus desejou ansiosamente celebrar a Páscoa. Portanto, esta Páscoa deve ser algo que está estreitamente relacionado com a nossa salvação, não é mesmo?

Na cerimônia da Santa Ceia da Páscoa, Jesus Cristo estabeleceu a Nova Aliança, através da palavra de sua promessa, com o pão da Páscoa como a sua carne e com o vinho da Páscoa como o seu sangue.

“E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós.” Lc. 22:19-20

Há uma razão especial pela qual Jesus disse: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa!”. Posto que aquele que come a carne de Jesus e bebe o seu sangue tem a vida eterna (Jo. 6:54), então, através de uma aliança chamada Páscoa, Jesus quis permitir aos seres humanos a vida eterna.

A Páscoa da Nova Aliança é a verdade que Cristo estabeleceu pela sua carne e sangue preciosos para salvar a nós, os pecadores que estavam destinados à morte eterna. Deus profetizou através de seus profetas quão importante é a Nova Aliança para os seres humanos.

A vontade ao estabelecer a Nova Aliança

“Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. […] Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.” Jr. 31:31-34

O povo de Deus deve ter a lei chamada Nova Aliança em seu coração. “Serei o Deus do povo que guarda a Nova Aliança, perdoarei todos os pecados dos que têm a Nova Aliança em seu coração”; esta é a promessa de Deus. Os humanos podem romper suas promessas, porém Deus nunca rompe sua promessa, mas a cumpre sem falta.

Os que não estão na Nova Aliança nunca poderão receber o perdão de seus pecados. Isto porque Deus não prometeu o perdão de pecados a essas pessoas. Sem ter a Páscoa, não poderemos receber o perdão de pecados; sem receber o perdão de pecados, não poderemos obter a vida eterna; e sem alcançar a vida eterna, não poderemos ir ao reino dos céus. Esta foi a razão pela qual Jesus proclamou a Páscoa como a Nova Aliança e desejou ansiosamente que a celebrássemos.

No entanto, alguns consideram a Páscoa levianamente como um simples estatuto do Antigo Testamento, e insistem que ela já não necessita ser observada. Jesus desejou guardá-la ansiosamente, porém eles insistem que não tem necessidade de celebrá-la. Eles podem ser considerados verdadeiros crentes em Jesus? A Bíblia diz sobre eles que: “professam conhecer a Deus, entretanto, o negam por suas obras” (Tt. 1:16). Eles professam crer em Jesus, entretanto, negam a verdade da salvação que Jesus desejou guardar e quis dar aos seres humanos. Como eles podem chamar a si mesmos verdadeiros pastores ou verdadeiros cristãos?

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.” Mt. 7:21-23

Como podemos ver através do que Jesus disse: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa”, é a vontade de Deus que guardemos a Páscoa. Satanás nunca quer que a santa vontade de Deus seja proclamada ao mundo inteiro. Por isso, podemos discernir claramente de que lado estão os que se opõem totalmente a Deus, continuando a caluniar a Nova Aliança que ele mesmo firmou para a felicidade da humanidade, e acrescentando teorias absurdas.

Por isso, a Bíblia diz que no dia do juízo Jesus dirá aos que clamam “Senhor, Senhor”: “Nunca vos conheci, apartai-vos de mim os que praticais a iniquidade”. Isto significa que eles não têm relação alguma com Jesus.

A Páscoa da Nova Aliança é a verdade da salvação que Deus autentificou. Esta é a “verdade das verdades”, que Deus restaurou desde que muitos antepassados da fé derramaram o seu sangue de sacrifício durante a Idade das Trevas. Em consequência, mesmo existindo muitas pessoas que se oponham à verdade, não devemos deixar de pregá-la.

Cumpram a Nova Aliança e a proclamem

Ainda tem numerosas pessoas que nem sequer sabem o que é a Nova Aliança. Preguemos a Páscoa a todos que pudermos: a nossa família, vizinhos e muitos outros conhecidos ao nosso redor para que possam avançar para a vida eterna. Já que a Páscoa contém a promessa de Deus de salvar a humanidade, devemos proclamar esta promessa a todas as pessoas da terra.

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.” 1Co. 11:23-26

Nos versículos mencionados, o que o apóstolo Paulo está pregando aos santos da igreja primitiva? Está pregando a verdade da Páscoa que Jesus Cristo estabeleceu referindo-se o pão ao “seu corpo” e o cálice (vinho), à “Nova Aliança no seu sangue”. Paulo disse que ele recebeu do Senhor o que também havia ensinado, e não sua própria opinião, e chamou a si mesmo ministro da Nova Aliança (2Co. 3:6).

Nós guardamos a Páscoa da Nova Aliança, servindo ao nosso santo Pai e à nossa santa Mãe celestiais, e caminhando nos verdadeiros ensinamentos do Pai e da Mãe. Deus reconheceu a nós que temos a lei da Nova Aliança em nosso coração, dizendo: “Vocês são o meu povo”, e se converteu em nosso Deus. Apenas o povo do reino de Deus pode entrar no reino de Deus. E também, aos seus filhos que permanecem na Nova Aliança Deus deu uma graciosa promessa de fazer com que todos os desastres passem por cima deles, no juízo final.

Este ano todos nós preguemos a Samaria e até os confins da terra a graça de Deus que através da Páscoa da Nova Aliança nos deu a cidadania celestial e nos guiou a obter a vida eterna e a salvação. Não importa que tipo de sofisma usem os falsos profetas para negar a Páscoa que é a verdade da salvação, devemos saber sobre discernir desde o ponto de vista de Cristo. Se vocês olhar através das palavras da Bíblia, podem perceber quão antibíblicas e ficcionais são todos os ensinamentos e lógicas deles. Peço seriamente a todos vocês, membros da família de Sião, que preguem diligentemente a Páscoa da Nova Aliança que é a verdade da salvação, e sempre deem graças e glória ao Pai e à Mãe celestiais por nos permitir ser o seu povo e por nos abrir o caminho ao reino dos céus dentro da Nova Aliança.